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Gaiolas na decoração

Não sei como resumir as minhas últimas semanas. Sumi daqui. Não tenho respondido quase ninguém. Tenho 4 assuntos na pauta e não posto nada. Perdoem-me!

Mas a pergunta que não me sai da cabeça é "quem sou eu"? Isso. A Flavia que faz mil coisas ao mesmo tempo, trabalha, estuda, bloga, sai com amigos, é esposa, filha, tia, escritora ... ... ou a Flavia melancólica, medrosa, sofrida, entediada, angustiada ?

Eu não quero falar muito disso, nem para mim mesma, talvez porque, neste momento, não esteja preparada. Quero dar notícias porque os leitores do blog têm sido meus GRANDES AMIGOS. A amizade virtual, muitas vezes, supera tudo.

Continuo meu tratamento com a medicação e a terapia, o que me ajuda a ficar de pé. A obra aqui em casa continua. Trabalho. Estudo. E choro.

Aos leitores do CB, o meu mais sincero OBRIGADA, tenho recebido inúmeras mensagens de carinho e apoio. Nunca vou poder agradecer à altura.

Queria apenas deixar um poema de Cecília Meireles para que vocês entendam exatamente o que sinto. Porque é isso mesmo o que está no texto, sem tirar, nem pôr.

Canção Excêntrica


Ando à procura de espaço
para o desenho da vida.
Em números me embaraço
e perco sempre a medida.
Se penso encontrar saída,
em vez de abrir um compasso,
protejo-me num abraço
e gero uma despedida.

Se volto sobre meu passo,
é distância perdida.

Meu coração, coisa de aço,
começa a achar um cansaço
esta procura de espaço
para o desenho da vida.
Já por exausta e descrida
não me animo a um breve traço:
- saudosa do que não faço,
- do que faço, arrependida.




Vamos às gaiolas?

Estou louca por uma. Uma não. Duas ou três para decorar aqui em casa. Com flores e velas. Olha só as belezuras!

Esta branquinha, creio eu, cabe em qualquer ambiente, principalmente com flores. Num cantinho da sala, do quarto... até no lavabo. Um luxo! Combina com uma decoração provençal, certo, mas quebra aquela decoração moderninha com um quê de romantismo.





E estas três coloridinhas, hein? Já estou vendo-as na minha varanda e as visitas me elogiando. Dependendo do tamanho do seu hall de entrada, ficam lindas, assim, juntinhas, no aparador.







Uma parede de gaiolinhas. Lindo! Ah, se meu jardim fosse maior! Sob um pergolado ou em volta da piscina... seja criativa, menina!







Aqui, um sonho rústico... decore assim a sua próxima festinha em casa. Mora em apartamento? No problem, use na varanda. Não tem varanda? Num cantinho da sala ou do banheiro.







Doçura é a única palavra que encontro para esta imagem. Uma mesa de festa ou o quartinho da sua pequena. No segundo caso, com flores.







Belíssima composição que ilumina. Minha sugestão? A varanda!








Flores, muitas flores na gaiolinha. Perfeito arranjo para a mesa de um almoço ao ar livre.







Preciso dizer alguma coisa?







Olha que fofura esta gaiola num quarto de menina!






Gaiolas coloridas compõem a decoração da cozinha. Bem original.










Besos, besitos (e gracias)
Flavinha


Imagens: Brincando de casinha, Decoração de a a z , O mundo de fadinha, Cacareco, Vila do Artesão, Izabelle nossa, Apartment therapy, Martha Stewart, Lar doce vida, Jeito de casa

Mais cores na casinha e poesia

Queridos

Primeiro, preciso agradecer pelo imenso apoio que tenho recebido através das doces palavras dos leitores. Muito obrigada. Eu nem sei como agradecer. As mensagens de vocês me emocionam, me levantam...

Agora, mil desculpas pelo sumiço. É que eu ainda não estou legal.

Aliás, estas "noites escuras", como diria São João da Cruz, são, pelo menos para mim, muito criativas, muito reflexivas. Não sei se já disse aqui, mas sou colaboradora de um blog de cultura, hospedado no Globo. Pois bem, escrevo sobre cinema  e outros artigos, de vez em quando. Não sou dada a escrever poesia, esta é a segunda vez em que me aventuro. Dêem uma olhada: Paralelos/ O Globo

Vamos tentar colorir a vida...

Que banheiro azul mais lindo, Jesus!!!! Tão delicado! É uma pia dessas que eu queria para a minha casa, acho aconchegante e não tem cara de banheiro de nave espacial, mas é caaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaara!





Esta sala em cinza e mostarda é maravilhosa! Ampla e bem iluminada.







Vermelho na sala de jantar é moda, minha gente. Olha só como realça os tons de bege e branco.







Cozinha da Barbie, tudo rosinha. Apaixonei! Confesso que sou menina, porém, nem um pouco chegada a rosa (prefiro o lilás!), no entanto, pirei na geladeira! Cortininha, quadro, tapete, tudim combinadim...







Meio country chique, linda cozinha. A disposição dos pratos de parede e as cestas rústicas se unem ao xadrez do teto e trazem aconchego.







Meu mundo por um banquinho de janela. Assim... branquinho... Olha o lustre! Olha o lustre!








Besos, besitos...
Flavia


Imagens: House Beaultiful

Bibliotecas

Não sei se já falei aqui, mas meu marido tem uma biblioteca de mais de 1000 livros.

Somos professores de Literatura, somos leitores, ambos escrevemos, mas ele é bem mais do que isso.

Além de excelente poeta, ele é um bibliógrafo. Um apaixonado por livros, por edições diferentes do mesmo título. É capaz de comprar um livro que ele já tem mais umas cinco vezes. As desculpas? "Ah, esse tem um prefácio de Fulano...", ou "Esta edição é bilingue!", ou ainda "Esse aqui é ilustrado.", e por aí vai. Conclusão? Haja paciência para organizar tudo isso.

Como temos três quartos, no primeiro nós dormimos, o segundo é uma espécie de home office e quarto de hóspedes, onde cabem os meus poucos livros, e o terceiro ficou separado exclusivamente para a biblioteca. É claro que eu sempre fico de olho na bagunça, né, no entanto, para organizar seus volumes, o maridão é cuidadoso. Não pode deixar de um jeito porque amassa, de outro porque dá orelha, não pode colar capa com capa, essas coisas.

Tenho certeza de que as bibliotecas aqui vão ajudar quem tem muitos livros em casa, como eu.






Ideal para quem tem muitos livros. Essa estante de nichos é excelente e cabe tudo. Você pode até optar por fazer alguns nichos de tamanhos diferentes, para acomodar os livros maiores. A composição "biblioteca-sofá capitonê-luminárias iguais" conferiru classe ao ambiente.






Nesta biblioteca, estantes com portas servem para guardar obras raras, além daqueles volumes de estimação, que a gente não quer emprestar mesmo, ou até livros que estão bem velhinhos de tanto manuseio, evitando o contato com a poeira.






Esta estante, além de livros, acomoda objetos de arte e quadros. A mesa pode servir para estudos, pesquisas, ou um lanche mesmo. A parte de baixo também tem portas, onde se pode guardar documentos ou livros raros.






Adorei este cantinho de leitura que foi feito aproveitando-se o vão da escada. A luz natural farta é a ideal para a leitura. Dá vontade de passar horas neste sofá com a Cecília Meireles.







Ideal para quem tem poucos livros e pouco espaço, a estante funciona como divisória de dois ambientes. Detalhe para o charme da escrivaninha antiga. Ainda vou dar uma assim de presente ao maridão.






As estantes foram feitas nas paredes mesmo e dividem os ambientes. Uma bela sala de leitura foi formada.






O preto da estante, repetido no lustre e no pufe, não escurece a sala devido à bela iluminação natural, que entra pela janela. Perfeita combinação do preto com o cinza do piso. A estante tem até escadinha para o alcance das prateleiras mais altas e abriga uma tevê.






Bacana este espaço para ler, estudar, trabalhar e navegas com ampla mesa. Os livros ficam abrigados num móvel tipo cristaleira, que os protege da poeira.







De muito bom gosto, esta biblioteca conta com materiais nobres, como couro, veludo, madeira. Com iluminação pontual, livros e objetos de arte ganham destaque. O grande pufe serve como mesa de centro.





Bom para quem tem um acervo pequeno, a estante é baixa, mas comporta bastante coisa. Fica bonita em quartos infantis, bem ao alcance dos pequenos. Tapete e papel de parede coordenados. Eu vi uma estante assim na casa da Marina Colasanti, escritora e mulher do poeta Affonso Romano de Sant'anna (eu fui lá uma vez! ) logo abaixo da janela. Ela soube aproveitar o espaço. E a escritora comentou comigo que foi a alternativa , além de quase todas as paredes do apartamento lotadas de livros, para tamanha quantidade de obras que o casal possui.


"Oh! Bendito o que semeia
Livros... livros à mão cheia...
E manda o povo pensar!
O livro caindo n'alma
É germe — que faz a palma,
É chuva — que faz o mar. "

(Castro Alves, O livro e a América)




Besos, besos
Flavinha


Imagens: House Beaultiful

Nel mezzo del camin

Uma das minhas paixões em arquitetura é o mezanino, uma espécie de piso intermediário, usado para pessoas ou, como antigamente, para cargas. Trata-se do espaço entre o térreo e o primeiro andar.
Sua estrutura, geralmente, é de ferro, madeira ou aço, e pode ser desmontável.
O interessante no Código de Obras e Edificações é que o mezanino não é contado no total da área, embora seu principal objetivo seja aumentar os espaços e, cá para nós, é um grande trunfo. E um charme.
Eu adoraria ter um mezanino em casa. Seria certamente minha biblioteca, ou um escritório. Quem sabe... a sala de jantar? São tantas as possibilidades que um mezanino traz, que eu não conseguiria decidir com facilidade.

Olha só como ele duplica a área do escritório!!!





E traz uma elegânica à casa...





Neste, temos um home office.






Linda biblioteca no mezanino. A chaise guarda a escada. Bela composição. É da casa do apresentador e jornalista Zeca Camargo.



Na casinha simples e rústica... aconchego certo.





Moderno e fofíssimo! O mezanino avança na sala.





Aqui, o mezanino compõe o quarto num estilão rústico. Ficou lindo!





Aliás, o poema do Bilac, escritor brasileiro da segunda metade do século XIX, um dos maiores parnasianos do mundo:

Nel mezzo del camin...

Cheguei. Chegaste. Vinhas fatigada
E triste, e triste e fatigado eu vinha.
Tinhas a alma de sonhos povoada,
E a alma de sonhos povoada eu tinha...
E paramos de súbito na estrada
Da vida: longos anos, presa à minha
A tua mão, a vista deslumbrada
Tive da luz que teu olhar continha.
Hoje, segues de novo... Na partida
Nem o pranto os teus olhos umedece,
Nem te comove a dor da despedida.
E eu, solitário, volto a face, e tremo,
Vendo o teu vulto que desaparece
Na extrema curva do caminho extremo.
(Poesias, Sarças de fogo, 1888.)





Besos, besos

Flavinha


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