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Um quintalzinho para ser feliz ( e a necessidade de escrever)

Um dos últimos espaços a receber os cuidados de uma reforma é, em geral, o quintal. A maioria das pessoas prioriza a parte interna da casa. É natural, afinal, é onde passamos a maior parte do tempo com a família.
Mas quando sobra um dinheirinho, a gente corre para tentar criar mais um ambiente de convivência do lado de fora. Seja para relaxar, curtir a família ou receber amigos, o quintal pode sim (e merece) um olhar mais atento.
Pode ser um ambiente gourmet, um jardim, uma piscina ou apenas um cantinho para relaxar e bater papo, qualquer pequeno espaço, com esmero, pode se transformar em uma área bem gostosa. 
Resolvi escrever sobre isso porque tenho feito pesquisas para uma futura obra aqui em casa. Confesso que me surpreendi com a quantidade de beleza e aconchego que encontrei em quintais, varandas ou terraços bem pequenos, como o meu. Vamos ver?















Quero pedir desculpas pelo sumiço. Meus leitores já sabem dos meus "altos e baixos", das "ondas" nas quais eu navego durante a vida. 
E este ano não foi diferente. Alguns momentos foram muito, muito difíceis, talvez os mais duros de todos os tempos. Em meados de julho, tive um surto. Estou bem agora, depois de medicada e de terapia intensiva. Com esse problema eu parei para pensar em quem eu realmente sou, no que de verdade me emociona, o que quero e o que não quero para a minha vida, o que realmente acredito e faz sentido para mim passaram a ser as minhas prioridades. 
Dessa loucura toda, eu saio com um saldo bem positivo: o mergulho profundo na terapia, que me trouxe autoconhecimento, segurança, autoconfiança, autocontrole, melhorou muito minha autoestima e me fez perdoar a mim mesma.

2015 foi um ano bom sim, apesar das "ondas", não posso reclamar. Comecei a escrever crônicas e poesia, para um jornal local e para um site de cultura colaborativa, rompi com algumas amarras ideológicas, fiz um curso de design de joias, lancei uma marca de acessórios, abri uma loja virtual, comecei a estudar tarô, enfim, me reinventei. 

E ainda descobri, no meio disso tudo, a vocação de escritora, uma necessidade, uma gana, uma cachaça, que só um papel e uma caneta podem curar. Escrever sobre decoração, pesquisar, fazer curso, ler, me informar.. hum... é um prazer; este blogue é uma paixão. Mas além disso, me joguei nas crônicas, coisa que surgiu lá em meados da década de 90 e ficou dormindo, quietinha, durante alguns anos. 
Como vocês também sabem, eu fazia crítica de cinema, para um site muito "maneeero", o Paralelos, um blogue de cultura colaborativa, hospedado, nada mais, nada menos, do que no Globo. Chiquérrimo, benhê... E, como tudo na vida tem um fim... snif, snif... o Paralelos se foi.  
Marido e eu criamos o blogue De Pé Quebrado, onde eu coloco lá, humildemente, minhas palavrinhas órfãs. Eu e outros grandes escritores, gente de ponta. 
Apareceu a Poesia. Juro que não sei explicar como, só sei que me orgulho dela, porque eu tenho dois grandes críticos, gente que tem realmente condições técnicas e embasamento teórico para avaliar meu trabalho, que me aparam as arestas e me incentivam a continuar porque acreditam nos meus versos.
E tem o meu livro, um projeto que está parado, mas que vou retomar ano que vem. Depois conto mais sobre ele.
Tomei decisões importantes para seguir em frente. E vou seguir. 

Então, meus queridos leitores, planejo agora uma série de coisas novas para 2016, inclusive para este triste e abandonado bloguito, além de algumas reforminhas para a minha casa e, em especial, para o meu quintalzinho. E ideias não vão faltar, dadas as inspirações acima.

Muito obrigada por tudo. Pelo carinho que recebo de vocês, mesmo quando estou ausente, pelos likes no Instagram que só crescem, pelos que me seguem na fan page, mesmo quando eu pouco (ou quase nada) tenho a dizer.
Muito... muito obrigada.

Besitos, Flavinha


Imagens: Pinterest






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