Desde que fiz uma pintura na minha sala, em dezembro, ainda estou às voltas com a escolha de objetos decorativos. Não gosto de escolher nada com pressa para não comprar coisas por impulso, que depois acabam sendo inúteis.
Os leitores deste blogue sabem que eu sou adepta do reaproveitamento, da simplicidade, do conforto sem luxo (num país tão desigual como o nosso, acho até cafona esbanjar dinheiro).
Eu sou muito ligada à história das coisas: tenho uma mesa, por exemplo, que tem 50 anos, pelo menos. Foi da minha avó. Guardo uma foto aos 3 anos de idade, sentada à mesa, tomando sopa com meus primos. Hoje eu tenho 44. A mesa está inteira, absolutamente, intacta.
Mas vamos falar da sala. Minha sala é bem pequena, mas isso não é um problema para uma casa onde mora apenas um casal. Quando terminou a pintura, logo começaram os festejos de Natal e eu acabei decorando alguns cantinhos com detalhes natalinos:
Foi tudo improvisado. Todos os enfeites eu já tinha. A mesinha no canto do sofá foi feita pelo meu padrasto. Ele tem 83 anos!!! Essa mesa tem imenso valor para mim. Vou colocar nela um tampo espelhado e pintar a madeira. Ainda não decidi a cor.
A mesa-bandeja eu bati o olho e fiquei apaixonada. Comprei de uma amiga, designer de interiores, que estava desapegando dessa belezura, com tampo de mosaico, devido à mudança para um apartamento novo.
Após as festas, veio aquele vazio... Eu pensei em comprar muita coisa, mas não consegui me desfazer de outras. Até hoje ainda estou decorando a sala. Só ontem compramos as cortinas (meu marido opinou na escolha, o que foi muito legal, porque geralmente ele é meio desligado dessas coisas). O sofá foi presente do meu pai.
O que colocar no sofá? Quantas almofadas? Com ou sem manta? Ele é um sofá de 3 lugares bem espaçoso, com 2,10m de comprimento. Por um tempo fiquei com essas duas opções acima.
E os pufes? Eu adoro esses pufes quadradinhos porque sempre dá pra acomodar mais alguém na sala, para um bate-papo. E a plantinha? Coloco verde dentro de casa ou não? Foi outro ponto que demorei a decidir. E hoje, com a chegada do Byron, nosso gatinho filhote, a planta votou para a varanda, porque ele certamente espalharia a terra pela casa.
Primeiro os pufes ficaram num cantinho com a planta. Quando meu marido trouxe a cadeira de balanço do quarto para a sala, os pufes ganharam outro espaço. E minha mesa linda também mudou de lugar. Nestas últimas fotos, já tínhamos comprado um tapete (provisório, rsrs).
Na foto abaixo, vou mostrar um panorama geral, antes da chegada do Byron:
As paredes aqui continuavam vazias. Mas, gente, mudou muita coisa. Mas isso é assunto para um post semana que vem. Vou arrumar a sala, fotografar e mostrar tudinho aqui.
A luz natural é tão boa, que dá pena colocar uma cortina, mas já compramos e elas serão instaladas neste sábado.
E os quadrinhos também estão, aos poucos, sendo instalados.
Este espelho é de madeira maciça. Ganhei de uma amiga muito querida. Está no chão, do outro lado do sofá, por ora, enquanto não decidimos onde colocá-lo. Confesso que adorei assim.
Já falei várias vezes aqui: casa tem de ter personalidade, sua decoração precisa mostrar quem você é, falar dos seus gostos, da sua história. Não há nada mais frio do que uma casa com cara de showroom.