No post anterior eu falava sobre a decisão (e uma certa necessidade que eu senti) de reorganizar a minha casa. Várias coisas precisavam mesmo de um olhar mais demorado, com mais carinho da minha parte. Se você não leu, clica aqui
Quando eu organizo, arrumo e limpo gavetas, armários, cômodas, estantes, eu sinto um certo "alívio". Sempre pensei que o sentimento fosse esse. Alívio. Na verdade, é mais do que isso. Eu sinto como se eu estivesse me organizando e me limpando também por dentro. É uma sensação de eliminar o excesso, descartar o excedente. E recomeçar.
Eu pensava que esse era um sentimento só meu, de uma pessoa organizada, que não sabe viver na bagunça, que gosta da casa limpinha, arrumada e cheirosa. Qual foi hoje a minha surpresa? Na livraria, hoje, passeando meus olhinhos pelas estantes, eu descobri (e acredito que nada seja por acaso) este livro aqui, olha!
Comprei na hora! Custou só 29 reais. A minha primeira curiosidade foi acerca dos critérios de limpeza e organização dos monges. Achei interessante. Lendo a orelha do livro, sentada num café, descobri que "Segundo o Budismo, fazer faxina significa remover a sujeira do espírito."
Eu não estava errada em sentir "alívio" quando organizo minha vida. Keisuke Matsumoto, monge budista, autor do livro, explica que "os monges dedicam boa parte de seu tempo à limpeza porque encaram a faxina como um aprimoramento espiritual".
Agora, feliz pela descoberta e mais curiosa ainda, vou ler o livro bem rapidinho (o da Marie Kondo eu li em 2 dias, rs) e prometo uma resenha bem bacana para você, leitor do CB.
Namastê!
Flavia
Olha Flavinha. nunca tinha pensado sobre isso, mas quando organizo, seja a minha casa ou a casa dos meus clientes, sinto uma sensação muito boa.
ResponderExcluirFico feliz em poder ajudar as pessoas a viverem melhor.
Dia desses fiz uma organização em parceria com uma outra amiga organizadora.
Ela, ao calcular os dias necessários para a organização da casa do cliente, que naquele caso era dela, calculou errado e tivemos que trabalhar um dia a mais sem receber.
Como ela havia calculado errado não achou justo que eu trabalhasse também, já que o "erro" havia sido dela.
Se eu não gostasse muito do que faço, talvez tivesse concordado. Mas fico tão feliz com o resultado final do meu trabalho que em momento nenhum pensei em não trabalhar.
Fizemos o trabalho juntas até o fim e, como sempre, fiquei muito feliz com o resultado final.
O proprietário adorou a organização, acho que sentiu nosso carinho em cada detalhe...rsrs
Sim Flavinha, limpar, organizar, fazem bem à alma, de quem faz e de quem irá viver no ambiente.
Beijo, ótimo final de dia!
Flavinha, eu também tenho esta sensação. Adoro fazer faxina e me sinto bem quando termino, ao contrário de muita gente, que reclama de cansaço.
ResponderExcluirAcho que vou ter de ler este livro também.
bjk
Tão bacana quando a gente encontra algo que nos identificamos não é mesmo?
ResponderExcluirDEpois quero ver a resenha!
bjus querida, obg pela visita lá o post do cristal!