Páginas

Mostrando postagens com marcador casas. Mostrar todas as postagens
Mostrando postagens com marcador casas. Mostrar todas as postagens

Uma casa precisa ser um lar, para que a gente seja feliz

Acho que nunca fiquei tanto tempo longe daqui. A ascensão do Instagram, hoje considerado blogue por muita gente, a criação da minha loja virtual de acessórios femininos, uma profunda crise de depressão, uma separação traumática, um relacionamento abusivo, enfim, foram muitos os fatores que me afastaram deste blogue, que criei em 2010 (meu Deus! vamos fazer 10 anos!), porque eu vivia angustiada por viver em uma casa que não tinha nada a ver comigo, um espaço que eu queria modificar e imprimir personalidade, mas não tinha forças para fazê-lo sozinha. 






Na verdade, acho que esta é a primeira vez que escrevo sobre as razões pelas quais eu criei o blogue. Eu tinha sim o interesse de escrever sobre Decoração, porém, era mais do que isso: era o desejo de escrever sobre o ato de morar, o desejo era morar em uma casa que me fizesse bem. Eu morava na época na mesma casa em que moro hoje, contudo, hoje ela tem a minha cara, embora estejam faltando alguns detalhes ainda. Hoje eu vivo em um ambiente harmônico, com personalidade, mas quando eu resolvi escrever o Casinha Bonitinha, eu estava em busca de identidade. 




Vindo de um primeiro casamento em que o meu apartamento pouco ou nada refletia a minha imagem, porque tudo era escolha do ex marido, fui morar com minha mãe. Eu estava doente. Minha mãe me acolheu e cuidou de mim. Eu vivia com o então marido em um apartamento bom, mas para onde eu nunca queria voltar. O relacionamento era muito opressor, principalmente depois que a filha dele foi morar conosco. Eu não podia decidir nada, nem o que fazer num domingo de manhã, nem mesmo trocar almofadas porque ele pouco ou nada gostava de estampas. Plantas em casa nem pensar, a não ser que a menina quisesse. O pior foi começar a odiar a minha casa por conta da terceira pessoa, que vivia ali, tomando o espaço cada vez mais, de inúmeras formas. Não quero falar sobre o casamento em si, pois isso é algo superado, mas sobre o ato de morar. Toda essa opressão foi me afastando da minha própria casa e me fazendo adoecer.






No segundo casamento, o marido veio morar nesta casa onde moro hoje. Veio assim, sem mais nem menos. Veio sem dizer que vinha (eu precisei perguntar: você está morando aqui?). Apenas entrou e eu, apaixonada como estava, sentia sim, percebia sim aquele movimento, mas ia abafando aquilo dentro de mim, por medo de perder a pessoa que eu amava. Então eu abracei aquela ideia, comecei a fazer planos, porque a casa precisava de algumas reformas, depois percebi que, embora eu não vivesse sozinha, os planos eram só meus. Fui para a internet procurar referências, comprei muitas revistas de decoração e construção e comecei a sonhar. Então, criei o blogue.




Dois cachorros grandes dos quais eu cuidava sozinha, livros espalhados por toda a casa, roupas, revistas e jornais, cachimbos, bombinhas de asma, tudo ficava totalmente espalhado e, por mais que eu conversasse, nada mudava. Cada vez que eu lavava o quintal (e isso era diariamente, afinal era 2 cachorros), eu chorava, sofria uma angústia cortante, minha garganta "fechava", e eu não sabia se odiava o marido, os cachorros ou a mim mesma, por me permitir viver aquilo. A casa precisava de um muro novo, uma pintura nova, consertos no telhado e outros detalhes. Nada, absolutamente nada importava para ele, e eu me vi novamente sozinha nos meus planos de ter um lar agradável e com personalidade. É óbvio que eu, apoiada na terapia, arregacei as mangas e contratei pedreiro, pintor e eletricista para resolver os problemas. 





Hoje minha casa tem a minha cara. Eu moro em um ambiente do qual me orgulho porque eu cuido de cada detalhe. Tenho algumas plantas, quadrinhos nas paredes, cores em detalhes, luminárias e penduricalhos. Cada coisa tem o seu lugar, a bagunça acabou. Tenho um cachorrinho fofo e uma orquídea. Só faltam a pintura externa e um painel vertical de plantas. Tenho até um chuveirão no quintal. Ainda pretendo trocar o rack da sala por um novo, com pés palito, e comprar um lustre para o meu quarto.
O mais importante não é o que a casa tem, mas como eu me sinto bem aqui!!!!!! Como eu tenho vontade de voltar para casa!!!!!!!! Como gosto de receber minha família e meus amigos aqui!!!!!! Quem entra na minha casa, geralmente, diz: "sua casa é uma graça!", e a casa é tão simples, minha gente! Deve ser a minha alegria, o meu bem-estar, que acabam contagiando as pessoas. É o meu lugar, minha segurança. Minha casa é meu "bunker", meu porto seguro, meu espaço, minha intimidade. Gosto de ficar em casa, cuidar da casa, limpar, organizar, decorar do meu jeito. Não há como viver em um espaço com o qual eu não tenho identidade. Amo minha companhia, amo ficar em casa, porque a minha casa tem a minha cara. Meus quadros, meus livros, discos, vinhos, filmes, lembranças de viagens, tudo isso forma não só meu arcabouço referencial para a vida, mas também o meu aconchego. É em casa, e sozinha, que faço as minhas viagens interiores; mergulho bem fundo no sentido das minhas preferências, no simples fato de escolher a cor de uma almofada. Quem sou eu? Hoje toda a minha casa pode responder parte desta pergunta.

Organizando a maquiagem (e algumas ideias para um organizador de talheres)



Acho que a regra número um da organização é sempre colocar as coisas nos seus devidos lugares. No dia-a-dia, eu sei, nem sempre é fácil tirar algo do lugar e devolvê-lo na mesma hora. Eu sei disso, mas vou ser honesta: faça um esforço, torne isso um hábito, e você vai ver que, em breve, esse gesto será a sua rotina. E vai facilitar a sua vida. Como? Você não vai mais perder tempo procurando as coisas, porque vai saber exatamente onde elas estão.

Eu decidi ter menos coisas, disse isso no outro post. Menos roupa, menos maquiagem, menos louças, menos sapatos. Na minha casa moram 2 pessoas e não recebemos muita gente com frequência (nem cabe muita gente aqui). Eu não preciso de, por exemplo, 6 jogos de xícaras! 6 jogos! Não, é muito. É realmente muita coisa, que só ocupa espaço. 

Organizando a maquiagem, eu vi que eu tinha mais de 20 batons! Alguns, óbvio, fora da validade. (Por favor, gente, tudo, absolutamente tudo o que estiver fora da validade deve ir para o lixo.) Agora, se eu não sou obrigada a usar batom todos os dias, na verdade, nem uso, por que eu precisaria de mais de 20 batons? Eu não preciso de 6 tipos diferentes de rímel. Confesso que nem saco tenho para usar e nem entendo aquilo tudo: um separa os cílios, outro alonga os cílios, outro dá efeito de cílio postiço, um quarto rímel alonga e é à prova d'água... e por aí vai. Coisas inúteis que a mídia coloca como necessidades para a nossa vida e para a nossa felicidade. E o pior: a gente acredita nisso.

Procurei na blogosfera mil maneiras de organizar a pouca maquiagem que me restou (e é tudo de que preciso, obrigada), e ela coube exatamente em um... pasme!... organizador de talheres. Adorei a ideia porque assim fica tudo fácil de encontrar na hora de me arrumar para sair. 




E você deve estar se perguntando pelos batons. Eles ficam em um prático organizador de batons, daqueles de acrílico, que cabem 6 unidades. Exatamente a quantidade que eu tenho agora.

Olha a inspiração!





Mas... um organizador de talheres? Sim, eles servem para organizar muitas coisas. Aqui em casa, por exemplo, ele já faz parte de outro cômodo, organizando, na mesa, os objetos que mais uso no home office. Olha!





A inspiração? 

 










Ah, claro, eles também organizam talheres! hihihihihi

Besitos

Flavia


Imagens: Tu Organizas, Pinterest

Sugestão de leitura sobre organização

No post anterior eu falava sobre a decisão (e uma certa necessidade que eu senti) de reorganizar a minha casa. Várias coisas precisavam mesmo de um olhar mais demorado, com mais carinho da minha parte. Se você não leu, clica aqui

Quando eu organizo, arrumo e limpo gavetas, armários, cômodas, estantes, eu sinto um certo "alívio". Sempre pensei que o sentimento fosse esse. Alívio. Na verdade, é mais do que isso. Eu sinto como se eu estivesse me organizando e me limpando também por dentro. É uma sensação de eliminar o excesso, descartar o excedente. E recomeçar. 

Eu pensava que esse era um sentimento só meu, de uma pessoa organizada, que não sabe viver na bagunça, que gosta da casa limpinha, arrumada e cheirosa. Qual foi hoje a minha surpresa? Na livraria, hoje, passeando meus olhinhos pelas estantes, eu descobri (e acredito que nada seja por acaso) este livro aqui, olha!



Comprei na hora! Custou só 29 reais. A minha primeira curiosidade foi acerca dos critérios de limpeza e organização dos monges. Achei interessante. Lendo a orelha do livro, sentada num café, descobri que "Segundo o Budismo, fazer faxina significa remover a sujeira do espírito."

Eu não estava errada em sentir "alívio" quando organizo minha vida. Keisuke Matsumoto, monge budista, autor do livro, explica que "os monges dedicam boa parte de seu tempo à limpeza porque encaram a faxina como um aprimoramento espiritual". 

Agora, feliz pela descoberta e mais curiosa ainda, vou ler o livro bem rapidinho (o da Marie Kondo eu li em 2 dias, rs) e prometo uma resenha bem bacana para você, leitor do CB.

Namastê!

Flavia




Casa de estrela: Jennifer Aniston

Puxa... pensei que nunca mais fosse escrever aqui. Não que eu não quisesse, mas porque não podia.
Escrever é difícil. Há quem ache moleza o nosso trabalho de blogueira. Ou o nosso hobby, como é o meu caso. Mas não... Quem leva a coisa a sério e tem compromisso com os seus parceiros e seus seguidores sabe que é preciso saber o que se vai escrever, escolher bem as imagens, pesquisar. E tudo isso requer tempo, mas eu andei tão enrolada com trabalho, trabalho novo, doenças e internações na família, algumas perdas e algumas recordações. Que falta me fez nesse período o Casinha Bonitinha!
Hoje comentei na minha página do Facebook que eu adoro ver as casas das pessoas. Quando ando pelas ruas e vejo uma porta ou uma janela aberta, eu olho sim! É mais do que curiosidade, é um interesse em saber como as pessoas vivem, como organizam seus armários, se as paredes têm quadros, o que "dizem" esses quadros. Eu penso logo, ao ver uma janela aberta, "qual será este cômodo?". Imagino se o morador tem animais ou plantas, se há crianças em casa, se ele tem uma biblioteca (ah, eu sempre penso isso, não imagino uma casa sem biblioteca), qual o estilo da decoração... hábito feio? Bom, vamos exercitá-lo agora, espiando a casa da atriz Jennifer Aniston. Eu adorei ver isso, tinha de mostrar a vocês.




A casa fica em Beverly Hills, numa colina. Ela se encantou com a casa antes de a mesma estar à venda. Não é para menos.






A casa é cheia de madeiras exóticas e pedras.





Painéis de vidro integram a sala à piscina.








Adoro essa mistura de madeira dentro de casa com as plantas e as cores da piscina. A atriz gosta de aconchego, segurança... a decoração da casa revela quem você é.






Estão vendo como ela gosta de receber? Uma mesa de sinuca e um barzinho.






Os painéis de vidro formam uma falsa parede, permitindo que a belíssima vista seja apreciada de dentro de casa.






Cores complementares, neste caso, o laranja do quadro e o roxo das poltronas, nunca deixam erro na decoração.




Mais uma prova de que ela gosta de receber.

Então, o que acharam da espiadinha?


Besitos.

Flavia



Imagens: Minty Inspirations

Uma casa flutuante

É o máximo da sustentabilidade.
Essas casas usam sim materiais sustentáveis, madeira natural e baixo carbono.
Muito comuns no Reino Unido, elas contam com um gasto mínimo de energia, sem deixarem de ser confortáveis.






Um sonho morar num lugar tranquilo assim.






Elas têm até varandinha e portas bem amplas.






E não deixam nada a desejar a uma cozinha de casas comuns.







Moderna: tem sala e cozinha integradas.






Um super sofá confortável, tevê na parede e uma bela estante.




Com essas portas amplas, a luz natural abundante é certa.


Agora, imagina o som dos pássaros, o cheio das árvores...humm

Besitos, Flavia



Imagens: Shelterness





Layout por A Design